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5 Dicas para a Amamentação

Atualizado: 27 de mar. de 2019



Hoje em dia se fala muito da importância amamentação. E, em geral, a maioria das mulheres quer que a amamentação dê certo. Um grupo bem numeroso, inclusive, quer fazer o possível para que os primeiros 6 meses sejam de amamentação exclusiva e que depois ela possa se estender por um bom tempo. Quem sabe até os 2 anos do bebê como recomenda o Ministério da Saúde.

Mas como fazer para se preparar para a amamentação? Será que é algo totalmente instintivo e a gente não deve se preocupar? E as típicas receitas da vovó para se preparar ainda são válidas?

Olha, eu não sou nenhuma especialista nem consegui consultoria com uma como era meu desejo na gravidez. Mas vou lhe dizer uma coisa: O que eu fiz deu certo e está dando então vou contar pra você o que eu fiz. Quem sabe alguma dessas coisas pode lhe ajudar também.

1. Conheça seu tipo de seio:

A primeira coisa que temos que ter muito claro é que existem tipos de bico de seio que podem facilitar ou dificultar a amamentação. Então é muito importante que você conheça o seu. Por que muitas vezes a mulher quer muito amamentar mas a falta de conhecimento e preparação pode impedir. Outras vezes, como é o caso das mulheres que têm o bico do seio invertido, a amamentação é um baita desafio. Pode ser que dê certo ou não. E é importante você ser consciente disso, procurar alguém que te oriente bem e não se culpar nem se angustiar caso tenha dificuldades.

2. Ensine o bebê a fazer a pega correta:


Pega correta

Outra coisa que me ajudou MUITO foi pesquisar bastante em sites confiáveis a respeito das posições de amamentação. E como fazer a pega correta. Eu queria ter tido uma reunião ou consultoria com uma especialista mas não consegui. Então resolvi ser auto-didata e deu certo. Eu só não poderia chegar tão insegura a esse momento.

Pode parecer algo muito óbvio mas acho que ensinar o Davi a fazer a pega correta foi muito importante. Desde que eu estava na maternidade eu cuidava para que o Davi colocasse a boquinha no meu seio da forma correta. Se eu via que ele não estava pegando bem eu colocava o dedo mindinho na boquinha dele, tirava ele do seio, batia o meu dedo de levinho no lábio inferior dele para ele abrir bem a boca e colocava ele de volta. Assim eu garanti desde o início que ele ficasse com a boquinha bem aberta, de peixinho, abocanhando a aréola toda e não somente o mamilo.

Dessa forma ele sempre mamou bem e nunca me machucou. Isso é muito importante. A amamentação não deve ser um momento de dor pra mãe. Se estiver doendo ou machucando é por que ou a pega ou a posição podem estar erradas. Então é bom rever isso e se for necessário pedir orientação pra alguém.


3. Segure o bebê da forma correta:


Essa é outra coisa que pode parecer óbvia mas pra mim não era. A forma de segurar o bebê pode garantir boa parte do sucesso da amamentação. Eu não me adaptei a nenhuma posição que não fosse a tradicional mas tenho amigas que usaram todas. O mais importante é o seguinte: quando o bebê é muito pequeno ainda não tem a capacidade de se acomodar sozinho na melhor posição então você precisa fazer isso por ele. E qual é a melhor posição? Para mim foi a "barriga-com-barriga". É aquela em que o corpinho dele deve estar paralelo a seu corpo de maneira que a cabeça fique retinha e não virada pro lado. Assim você garante o conforto dele para mamar de forma eficiente. No início devemos estar atentas a esse ponto. Seja qual posição você se adaptar melhor, o bebê deve estar com a cabeça retinha, "olhando pra frente" e não de lado. Com o pescoço levemente esticado.

No site do Babycenter tem vários vídeos muito bons sobre esse assunto.

4. Ofereça sempre o último seio até esgotar o leite:

Eu li MUITOS posts e artigos falando sobre isso. E a pediatra também insistiu muito nisso no começo. E admito que muitas vezes eu estive tentada a não fazer isso por que às vezes o outro seio estava mais cheio e até vazando. A orientação que ela me deu foi de colocar a concha pra coletar no outro seio. Deixar ele mamar até esgotar e depois trocar de seio. E na seguinte mamada começar pelo último seio que eu tinha oferecido.

Isso tem uma razão muito simples e muito importante: o leite materno tem três fases e o bebê precisa das três. A última é a mais gordurosa e a que mais sacia. Então tem que deixar chegar até o final. E pode ficar tranquila que você vai saber quando ainda tem leite. Eu achava que não mas dá pra saber sim. Conheço pessoas que não seguiram essa orientação. E pode ser coincidência mas não conseguiram seguir a amamentação por muitos meses porque o leite foi acabando. O nosso corpo tem uma espécie de "sensor" e vai produzindo leite à medida que o bebê vai precisando do leite. Por isso é importante fazer isso e também não regular o tempo que o bebê mama. O Davi no começo mamava durante uns 40 minutos. E de duas em duas horas. Ou seja, eu tinha um intervalo de 1 hora entre uma mamada e outra. Eu fiquei esgotada mas valeu a pena. Aos poucos ele foi diminuindo o tempo das mamadas.

5. Use um app que auxilie no registro da amamentação

Antes que vocês me atirem pedras e digam: mas eu vou amamentar em livre demanda e não vou controlar nada. Eu digo: eu também amamentei em livre demanda MAS eu registrava tudo em um aplicativo por que se não eu me perdia completamente e não sabia qual era o último seio nem a cada quanto tempo ele mamava nem nada. Foi excelente pra eu conhecer o ritmo dele e me adaptar a ele. Criar uma rotina dentro das necessidades dele e, sobretudo, para ter o registro de tudo para poder dizer para a pediatra quando ela perguntava.

Eu usei o app Registro de Amamentação e gostei muito por que tem vários elementos e ainda faz uns gráficos e estatísticas interessantes. Esse foi o que eu gostei mas tem muitos outros.

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