"A importância do acompanhamento psicológico na gestação, parto e pós parto"
- Miriene Fernandes
- 7 de jun. de 2019
- 2 min de leitura
Quem nunca ouviu a famosa frase: “Não estou preparado (a) psicologicamente e acho que não vou dar conta de tudo isso...”. Na gestação parece que essa frase se torna recorrente e as dúvidas e as angustias podem começar a surgir. Pensando nisto, acreditamos que tão importante quanto o acompanhamento médico pré-natal e os cuidados com a saúde, é a assistência e orientação psicológica à gestante. Todas as áreas de atuação da saúde podem e devem contribuir para a saúde física e mental tanto da mulher quanto da estrutura familiar como um todo, de forma singular por profissionais qualificados.

O papel do psicólogo no campo da maternidade/paternidade é propiciar um espaço de escuta para que a família possa nomear e atribuir significados às diversas situações desta fase do ciclo vital. Oferecer um espaço acolhedor possibilitando a expressão livre de todas as angústias e ansiedades que se está vivenciando, certamente beneficiará o desenvolvimento físico e emocional tanto do bebê quanto de toda a família.
Sabemos que por ser o período mais rico e intenso de vivências emocionais e que por si só traz para o relacionamento familiar novas atitudes e responsabilidades, percebemos como é fundamental o compartilhamento e o esclarecimento das ansiedades e preocupações que envolvem a decisão de se ter um filho, bem como as questões que surgem após o nascimento e ao decorrer do desenvolvimento infantil.

Fortalecer as redes de apoio e segurança tanto no período da gestação quanto no pós parto é um fator primordial que toda mulher necessita, para dar suporte e fonte de alívio para seus sentimentos e desta forma, o acompanhamento psicológico com um profissional pode nortear este fortalecimento e empoderamento.
Sabemos que um novo desafio se inicia, dar conta de um ser tão pequeno e totalmente dependente de nós, causa mais uma revolução interna e externa. Nesta fase surgem diversos questionamentos, como lidar com as mudanças nas relações com o companheiro (a), com a família, com os colegas de trabalho, com as pessoas à volta? Como lidar com um bebê, que chora e demanda atenção o tempo todo? Quais as necessidades emocionais de uma mulher que agora é mãe, o que é normal ou não sentir? Mais uma vez o papel do psicólogo se apresenta como uma possibilidade de apoio para a elaboração e transição por essa fase tão intensa na vida da mulher.

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